Jovem, “cool” e internacional. É essa a mensagem que a cerveja Budweiser quer imprimir em sua nova fase – pós compra da norte-americana Anheuser-Busch pela belgo-brasileira InBev por R$ 52 bilhões. E para marcar sua chegada ao Brasil, a marca - considerada a mais valiosa pelo ranking da Milward Brown 2011 - adotou como estratégia patrocinar 20 grandes nomes internacionais, que farão shows no Brasil nos próximos meses, como Aerosmith, Eric Clapton, Pearl Jam, Britney Spears, Rihanna e Red Hot Chilli Pepers.
Além disso, a marca irá apoiar o evento UFC, que acontece neste sábado (27), no Rio de Janeiro. Segundo Stella Brant, diretora de marketing da área premium da Ambev, subsidiária da Anheuser-Busch InBev (AB Inbev), dona da Bud, a ação faz parte do posicionamento internacional da marca de estar perto dos consumidores mais jovens, de classe A/B, que gostam de música e têm um perfil mais “cool”. O produto começara a ser vendido a partir do início da próxima semana.
“A Budweiser é um ícone internacional e que tem um apelo jovem. O Brasil e Estados Unidos, simultaneamente, serão os primeiros a receber a Budweiser com a nova identidade. O consumidor brasileiro, por causa do avanço de renda nos últimos anos, está mais aberto a marcas premium. A Budweiser será a cara global da InBev”, disse Stella.
Prova desse posicionamento é o primeiro comercial da Budweiser no Brasil. Com imagens de estádios de futebol, festas e muita cerveja – claro!- , o grupo Black Eyed Peas canta a música oficial da marca em ritmo de samba-eletrônico . “What’s up, Rio?”, pergunta o rapper Will.I.Am, durante a propaganda.
Mercado premium
Segundo Stella, a Budweiser vem fortalecer o portfólio de cervejas premium da companhia, ao lado de Stella Artois e Bohemia, esta última, líder do segmento com 1,5% de participação. “As três marcas tem públicos distintos. A Bohemia é a primeira cerveja premium brasileira e é sinônimo de tradição. Já a Stella Artois, de origem belga. imprime sofisticação. A Budweiser chega para completar nosso portofólio e olhar para um público mais cool e jovem”, disse.
Pedro Earp, diretor de marketing premium da Ambev, completa: “A Bud vende otimismo na garrafa. Para consolidarmos um segmento, como é o caso do premium, precisamos de mais de uma marca”. Atualmente, o segmento premium brasileiro corresponde a 5% do mercado total de cervejas. No entanto, ainda há um grande potencial de crescimento. “O segmento premium, no Brasil, é um dos mais subdesenvolvidos do mundo. Queremos crescer para a média internacional, que corresponde de 15 a 20% do mercado de cervejas”, analisou Earp.
Produção
No Brasil, a Budweiser vai ser vendida em versões lata, long neck, garrafa de alumínio e vidro 600 ml. Todas com o novo layout da Budweiser. “Unimos a tradição e a história da marca com um novo design, com ares de modernidade”, explicou Stella. O preço da bebida ainda não foi fixado, mas será algo entre o preço da Bohemia e da Stella Artois.
A produção do novo produto está sendo feita na fábrica da companhia em Jacareí, interior de São Paulo. Esse investimento faz parte dos R$2,5 bilhões destinados à ampliação de fábricas e à produção de bebidas no país em 2011.
Créditos: IG Economia
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