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terça-feira, 18 de novembro de 2014

Fergie concede entrevista para a Time


 Fergie concedeu uma entrevista à Time onde falou de sua carreira solo, seu novo single "L.A.LOVE (La La)", Axl e seu trabalho para ajudar a comunidade LGBT. Confira a entrevista traduzida logo abaixo:

 A mais glamourosa Peas está de volta com o novo single "L.A.LOVE (la la)", um novo álbum (vindo no próximo ano) e trabalhando com o Instituto Hetrick-Martin, que oferece uma variedade de serviços para os jovens LGBTTT. Time falou com a pop star sobre sua volta à música, comparações com a Iggy Azalea e vida como uma mãe.

TIME: Seu último álbum, The Dutchess, foi lançado em 2006. Como a música pop mudou desde então?

Definitivamente, atualmente, existem mais divisões na música graças a internet e aos serviços na rede e o choque a nível social que nós estamos acostumados. Nós temos a permissão para ir além, e eu aderi a isso e amo!

A cultura Pop muda muito rápido. Você olha para os anos 2000 e pensa que talvez o tempo não tenha feito tão bem a música pop?

Sim, mas não sou de viver um livro de memórias. Eu dou uma olhada e dou algumas risadas, choro, porém me mantenho no presente.
The Dutchess introduziu o público para uma novas expressões como "Fergalicious". Qual vocabulário você vai ensinar nesse seu novo álbum?

Você terá que esperar para ver. Eu gosto de fazer a música e então deixar com que você ouça para, então, falarmos sobre. Eu não gosto de falar disso antes que você tenha escutado. Não é meu jeito. Mas nós podemos falar de "L.A.LOVE".

Então vamos fazer isso!


Quando eu digo na letra "Just got to New York like a net on a jet", muitas pessoas não perceberam que eu estava falando do time de basquete! Não é, tipo, uma garota chamada Annette.


Isso acontece muito? As pessoas entendem errado suas letras?

Sim. Em "Big Girls Don’t Cry" eu estava retornando a minha infância, e eu digo "We'll play jacks and uno cards". Você sabe aquele jogo jacks com a bola e aqueles brinquedinhos metálicos? É um jogo antigo.

Eu conheço.


Muitas pessoas achavam que eu estava falando "We'll play Jackson Uno Cards", tipo um nome de algum amigo Jackson. E no caso, é o nome do meu tio-avô. Porém eu estava me referindo ao jogo!
E falando sobre letras, você perdoou o will.i.am por soletrar "tasty" com um E em "Fergalicious"?

Isso estava perfeito! Eu disse para ele fazer do modo certo, mas Will me disse "Não, vamos soletrar da maneira errada de propósito! Isso é ótimo! É melhor". Deu uma pequena bagunçada. Não gosto de tudo tão perfeito.

Alguns críticos comparam "L.A.LOVE" à "Fancy" de Iggy Azalea, mas você já fazia canções com rap desde meados dos anos 2000. Você acha que influenciou a Iggy?

Eu não sei, eu sempre tive esse estilo que amo, sou uma fã disso, e pelo tempo que for verdadeiro e orgânico para mim, eu sinto que as pessoas sentirão o mesmo. Se as outras pessoas falaram isso, então isso pode ser considerado um elogio. Eu amo garotas que vão para além e fazem algo inesperado. É isso que eu sou!

Você fará sua performance de retorno no American Music Awards ainda neste mês. Você está nervosa?

Para que serve uma montanha russa se você não sentir as borboletas em seu estômago? Você luta contra isso e deixa que a energia flua!

Você cita diferentes cidades em "L.A.LOVE (La La)". Como é viajar ao redor do mundo e ser uma nova mamãe?

É interessante. Nessa idade ele não gosta de dormir em aviões porque ele fica animado com isso. Ele gosta de falar e dizer um oi para todo mundo.


Como é ter uma criança de um ano por perto enquanto grava músicas?

Eu gravo algumas coisas em casa, então ele vem junto, e eu estou tendo aulas de dança. Tenho um estúdio de dança!

Ah, leva as pessoas até você.

Isso é ótimo! Eu posso ir a outro cômodo e ver o Axl. É incrível! O papai traz ele quando eu estou tendo aulas de dança, e nós paramos para ter um momento do Axl dançando!
 
No último ano, você estava em bailes de vogue para arrecadar dinheiro para organizações da AIDS. Você ensinou para Axl passos de dança vogue?

Os movimentos com as mãos são bastante elaborados para ele.
Talvez quando ele ficar mais velho.

Eu faço alongamentos com ele. Eu digo "alongue" e coloco as pernas dele para cima, e isso, certamente, é inspirado pelos contorcionistas e incríveis dançarinos que se alongam todo dia. Eu estou deixando Axl bem flexível.

Ele pode ser como aquelas crianças dançando nos clipes antigos da Missy Elliott.

Eu sei! Ele está pronto para algumas aulas de dança, então por que não?

O instituto Hetrick-Martin, que oferece serviços para grupos de jovens LGBTTT homenagearam você no Emery Awards agora em novembro. Como você se envolveu com a causa?

Eu passei por um período da minha vida onde eu ganhei dinheiro como uma atriz mirim, perdi tudo, fui para uma fase ruim na minha vida, fiquei em debito, paguei por isso e comecei do zero. Nada na conta. Eu não tinha onde viver. Nenhum dinheiro para comprar comida. Nada. Nenhum lugar para deixar as minhas coisas. Para onde vou agora? Minha mãe, que é um anjo, me deixou viver com ela e me ajudou psicologicamente a colocar minha vida em ordem. Ela me deu abrigo que eu precisava e deixou eu comer a sua comida e me deu suporte mental para ajudar com que eu pudesse ter uma nova chance na vida.Se eu não tivesse minha linda mãe, Terri, lá para me ajudar, onde eu teria vivido? O que eu teria feito? Nem todo mundo tem uma Terri. O que esse grupo faz, o Instituto Hetrick-Martin, é uma coisa linda, porque oferece abrigo, roupas, chuveiros, testes de HIV, preparação profissional e ofertas de emprego, todas essas coisas para as pessoas que tem vivido em um um ambiente hostil e querem seguir em frente na vida, porém não tem uma Terri. O instituto é o anjo deles!

Com o casamento igualitário sendo um assunto tão comentado em 2014, você acha que os serviços mais urgentes, como abrigo para os LGBTTT que não tem onde morar, vai conseguir vir a foco?

Sim. Agora é um ótimo momento para trazer a informação sobre a comunidade LGBTTT porque as pessoas estão aceitando melhor. Nós ainda temos um caminho enorme a ser percorrido, mas pelo menos novos passos estão sendo dados. E é importante dar um lugar para os jovens desse grupo especialmente. É um momento crucial nas suas vidas. Quando você é jovem, você chega a diversos caminhos que se dividem na vida. Eu sei, tenho amigos gays, lésbicas, e transexuais que enfrentaram o preconceito. Eles não podem fazer nada, é assim que nasceram, seus sentimentos são assim. É muito importante que existam lugares assim, como o Instituto Hetrick-Martin.

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