Três anos depois do último show do Black Eyeas Peas e 14 meses depois do nascimento de seu primeiro filho, Axl Jack, Fergie não está apenas desfrutando o processo de fazer um álbum, ela está gostando de falar sobre ele. "É bom falar sobre algo que você está realmente animado e estusiasmado", diz ela, listando produtores e colaboradores como Dr. Luke, Roccstar, Mike Will Made It e, claro, o líder do Black Eyed Peas, will.i.am. Direto de Los Angeles, a cantora e rapper falou com o site da Rolling Stone em detalhes sobre o sucessor do "The Dutchess" e sobre o novo single, que é um tributo a sua cidade natal.
Rolling Stone
Fergie
O que você tem escutado? O que chamou atenção musicalmente nestes últimos anos?
Bem, eu amo Rae Sremmurd, o qual estive junto atualmente em estúdio, com Mike Will. Eles são divertidos, e eles têm essa vibe jovem e louca que é apenas um mau exemplo e algo que, realmente, me atrai. E acho que sempre me atrairá. Não tenho a mínima ideia de quando isso vai deixar de me atrair. Eu tenho escutado muita música trap, porque eu faço aulas de dança para voltar para o meu corpo normal. E esse tipo de música parece ser o que me levou a minha vibe de dança no momento, Bobby Shmurda, por exemplo, tudo isso mexe comigo. Porém, ao mesmo tempo, eu tenho sido uma grande fã de Disclosure, Flume e Sam Smith. Estar no Coachella foi ótimo. Meio que me trouxe a tona tudo o que está acontetendo e tudo o que há de novo no momento.
Esse estilo de música influenciou no som do seu novo álbum?
Eu sou influenciada por um monte de coisas. Eu não quero colocar tudo em uma caixa e dizer: "É assim que o álbum vai ser". O álbum será definitivamente similar ao "The Dutchess", porque cada música é diferente e tem sua própria personalidade.
Quando você começou a trabalhar no álbum?
Eu tenho trabalhado nele há anos, mas sem nenhum prazo. Trabalho no CD sempre que tenho um "orgasmo cerebral", no momento em que acho que tenho uma ideia genial. Eu guardei todas as ideias, e agora estou apenas as juntando. Agora tenho seguido com todas as ideias que tive, e tem sido super gratificante. Há um monte de diferentes estilos e coisas que eu sinto que fui influenciada e isso surge em momentos diferentes, mas é difícil ser específica com você. Eu sou o tipo de pessoa que gosta de deixar você ouvir a música e falar sobre ela depois, em vez de especificar o estilo da música e você ficar tipo: "Bem, eu não estou entendendo". Prefiro que você ouça a música e aí depois posso falar sobre ela por 24 horas. Eu vou falar com você sobre "L.A.LOVE", com certeza.
Vamos falar sobre "L.A.LOVE". DJ Mustard produziu a canção. Vocês estiveram juntos durante a produção ou você apenas pediu uma batida para ele?
Não, nós estivemos juntos em estúdio. Sabe, estar na minha caverna criativa assistindo e ficando empolgada com todo o movimento musical de Los Angeles: Kendrick Lamar, Schoolboy Q, YG, DJ Mustard. Fiquei muito orgulhosa da minha cidade natal e senti necessidade de fazer parte disso. E eu pensei: "Que ótima maneira de coroar o verão que YG e Mustard tiveram e celebrar disso fazendo o tipo de som que eles trouxeram". Então eu entrei no estúdio com eles e nós nos encaixamos como se nos conhecêssemos por um longo tempo.O mundo é louco e nosso governo não pode nem mesmo concordar em aprovar quaisquer leis ou projetos. E tendo o ISIS, a Ebola e tudo isso... Eu só quero espalhar a "Calivibe" com diversão. A mamãe aqui quer sair por aí e se divertir um pouco agora.
Existe alguma música ou artista que surgiu nos últimos anos que realmente te trouxe para a competição novamente e te fez querer voltar para o estúdio?
Sempre terá novas cantoras aparecendo. É como um ciclo. Todos nós ficamos cansados e queremos sair de férias ou apenas ir para casa e se esconder um pouco quando é a hora. Nós somos todas mulheres realmente semelhantes. Temos nossos sonhos e queremos fazer música, e todas nós temos esse "suco criativo" que quer sair de nosso sistema. Então, para mim, é apenas uma espécie de porta giratória de difentes energias artísticas. Eu gosto disso. Isso não me deixa tipo, "Eu preciso voltar". Eu não queria voltar até estar bem e preparada.
Você parece competitiva, no entanto. Tipo, se você vai lançar um álbum agora, você vai querer ter certeza que é o melhor álbum possível.
Eu sou ambiciosa. Desde o início, eu vejo o que visualmente precisa acontecer com uma música, a fim de obter a sensação de que estou passando através do ouvinte. Estou fazendo tudo o que eu puder para conseguir isso nos visuais, vídeos e nas apresentações ao vivo. Essa é a minha dedicação. Tudo que quero é transportar meu sentimento para você e receber o mesmo sentimento coletivo acontecendo entre o ouvinte e eu.
Como você vai saber se foi bem sucedida?
Consciência coletiva, cara. O movimento L.A.LOVE, é disso que se trata.
Acho que sou muito Nova Iorque. Não estou por dentro da consciência coletiva.
Você não esta junto com a consciência coletiva global do amor?
Posso ter visto de longe.
Você tem problemas com intimidade?
Talvez. Talvez este novo álbum vai me ajudar com isso.
Posso fazer terapia com você por telefone.
Vamos voltar para a música. Como é estar de volta com o will.i.am em estúdio?
É ótimo. Quero dizer, ele sempre me mostra o que novos gadgets estão fazendo. Agora que ele está lançando aquele relógio, ele está me mostrando o relógio. [will.i.am no CNET: "Não é um relógio, é um dispositivo no seu pulso chamado Puls".] Ele tem seu próprio estúdio chamado "O Futuro". É lendário. Ele coloca toda sua cabeça tecnológica lá constantemente trabalhando em coisas novas, novos desenvolvimentos. É muito will.i.am. O lado bom de trabalhar com o Will em um projeto solo e não para o BEP é que ele não sente a pressão de ter certeza que tem que cortar um verso ou descobrir onde cada um está indo em uma música. O trabalho se resume nele me ajudando a trazer minha visão e o que quero dizer da vida. É uma boa dinâmica.
Vocês dois conversam sobre trazer o Black Eyed Peas de volta?
Não, não conversamos. Nós apenas conversamos sobre o que está acontecendo atualmente.
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