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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Fergie é capa da revista ForbesLife


 Fergie é capa da edição do mês de maio da revista ForbesLife. E concedeu uma entrevista para a revista. Confira a matéria sobre a americana logo abaixo:

A fortuna da Fergie: Por trás do poderoso portifólio da diva pop

Enquanto ela caminhava em direção à linha dos 50 metros no Sun Life Stadium antes do jogo do Miami Dolphins em setembro, Fergie – cantora do Black Eyed Peas, estava toda de verde para combinar com o time da casa. Sim, ela é fã desde os tempos do Don Shula-Dan Marino nos anos de 1980, mas apenas seus seguidores mais ardentes sabiam que a cantora do hino nacional do time é também uma proprietária minoritária, que comprou uma pequena parte dos Dolphins em 2009.

“Esse é um comprometimento de longo termo para mim”, ela conta à ForbesLife, sentada em sua casa em Los Angeles que ela divide com o marido Josh Duhamel, logo antes de ir ao festival Coachella para o fim de semana. “Eu coloquei meu dinheiro em um presente”.

Essa compra da NFL é só uma parte da eclética Fergie com seu crescente portifólio. Como poderia se esperar de uma cantora sexy com um nome tão conhecido, ela tem uma linha de sapatos e, está trabalhando em sua própria linha de esmaltes e perfumes. Ela também é dona de uma equidade com uma marca de vodka e compra apartamentos em um preço baixo, aproveitando as altas da Califórnia. Ainda este ano, você terá a oportunidade de encomendar caixas de Ferguson Crest, vinho feito na vinha comprada pela estrela como um investimento e parte de um presente para seu pai, um professor aposentado com um polegar verde.

Passar qualquer tempo conversando com Stacy Ann ‘Fergie’ Ferguson, em fato, torna-se evidente desde cedo que, apesar de sua idade (37) e seu enorme sucesso (oito Grammys), ela permanece uma filhinha de papai. Foi seu pai, Pat, um jogador de futebol universitário e técnico de time do ensino médio, que a apresentou para seus heróis Dan Marino e Joe Montana, em sua infância, a partir do conforto da sua sala de estar em Hacienda Heights, Califórnia.

“Quando meus pais se divorciaram, esse era o nosso encontro de pai e filha”, Fergie diz. Durante aqueles anos, quando ela não estava assistindo Marino iluminar os placares da NFL, Fergie estava estrelando em comerciais de TV e então o programa infantil Kids Incorporated. Ela passou seis temporadas cantando, dançando, e fazendo algum dinheiro, para sua pré-adolescência.

“Meus pais eram sempre bons com o meu dinheiro aumentando”, ela conta. “Eles nunca pegaram um centavo e sempre investiram para mim em coisas de baixo-risco. Ações, títulos. Eles queriam guardar dinheiro para eu ir à faculdade”. Ela pausa, ri profundamente e gargalha em que pontua sua frase. “Eu tive sim um fundo monetário para a faculdade”.

Ela ri porque esse fundo para sua faculdade sofreu um destino famoso, se alguém já pegou um tablóide ou assistiu a algum notíciario do E! News na década passada: Ela ‘fumou’ esse dinheiro. No fim de sua adolescência para o começo dos anos 2000, como parte do trio de R&B Wild Orchid, Fergie começou a baladar bastante. Em 2000, quando o sucesso moderado do grupo estava em declínio, ela passou do ecstasy para a metanfetamina.

Ela foi uma usuária forte por um ano, curtindo com gangues no leste de L.A. e indo a boates a noite toda. Ela está limpa agora a mais de uma década, mas durante esse caminho duro, ela gastou tudo que seus pais haviam guardado para ela. “Eu estava coletando o desemprego”, ela se lembra. “Eu tive que começar do zero”. Um encontro com o Black Eyed Peas a levou para um lugar permanente na banda.

Logo que Fergie começou a ver os frutos do sucesso dos Peas em 2003 com o álbum Elephunk, ela contratou em Glendale, Califórnia, um consultor financeiro que então tornou-se seu gerente de negócios e, ao ouví-los descrever um ao outro, amigo e confidente também. Nove anos se passaram, e aquele consultor, Michael Markarian, veta cada passo endosso e procura bens que ela se encaixe. Ele participa todo mês de uma conferência de negócios para discutir o progresso da Fergie em suas várias marcas com um grupo heterogêneo que inclui seus pais, advogado e terapeuta.

“Eu não sou uma pessoa exótica”, diz Markarian, que descreve sua cliente mais famosa como bastante simples. “Eu tento ter uma abordagem conservadora e simples para ela. Eu fico longe de REITs (Real estate investment trust – Fundo de investimento imobiliário) e fundo de cobertura (formas de investimento alternativas). Eu não quero acordar um dia e encontrá-la com investimento 40 porcento negativo ou seu fundo de cobertura administrado por um Madoff.”

Desde que os dois juntaram forças, Markarian tem ajudado Fergie a consolidar seu feito com os Dolphins, que era uma pequena porcentagem da equipe, a um custo em algum lugar nas sete figuras. O dono da franquia, bilionário promotor imobiliário Stephen Ross, procurou Fergie após ouvir sobre sua vida de fã. Ross diz que sua equipe está tomando pistas da cantora em sua busca para melhorar o clima no Sun Life Stadium, que tomou um pouco de sucesso desde os tempos de glória dos Dolphins.

“Ela tem um forte entendimento de como se conectar com o público”, Ross me conta. “Sua experiência tem sido inestimável para nos ajudar a transferir aquele tipo de energia de um show para um jogo de futebol”.

Mais recentemente veio até Fergie a parceria com a Voli, vodkas de baixa caloria que oficialmente foi um sucesso no mercado ano passado. Fundador e executivo da Voli, Adam Kamenstein, estava procurando por um investidor que fosse além de “só um rostinho”, e como ele coloca: “uma extrovertida, estrela glamurosa com autenticidade – mas com um tipo de físico cobiçado pelo mercado-alvo. Entra Fergie, que adora um cocktail ou dois, mas ostenta um abdomen normalmente encontrado em atletas profissionais”.

A empresa não estava levantando dinheiro quando Fergie veio a bordo em janeiro, então ela concordou em assumir uma participação acionária em vez de um grande avanço. Ela recebe um corte dos lucros da Voli e dá à marca uma cara para os seus outdoors. “Eu era um daquelas garotas que conta calorias, fazendo toda aquela Coca Diet com vodka ou vodka com refrigerante porque até mesmo água tônica tem calorias”, ela diz com uma risada profunda. “Eu estava procurando por isso nos meus vinte anos de idade. Eu sei que há uma necessidade para isso porque eu era uma cliente”.

Fergie junta seus comprometimentos com a Voli, com sua linha de sapatos – parte de um negócio com a Brown Shoe. Assim como todos seus arranjos em negócios, ela rebece um corte dos lucros; em retorno, ela é sempre fotografada por aí usando um dos seus pares de sapatos, Fergie Footwear. Próximo: uma linha para jovens amantes de sapatos chamada Fergalicious – o nome de uma música de seu álbum solo de 2006 que recebeu dupla-platina, The Dutchess (uma brincadeira com a duquesa de York, a mais famosa Fergie até então).

Ela também está trabalhando em uma terceira fragrância com sua parceria de longo tempo com a Avon e uma linha de esmaltes personalizados da Wet n Wild com seu nome neles. Se ela achar tempo, ela gostaria de investir no setor de vestuário; auto-declarada uma viciada em ginástica, ela tem planos para começar com moda de malhação. “Eu tenho muito para trazer à tona quanto uma fashionista de vestuário de ginástica”, ela diz. “Estas são coisas que eu sei”.

Antes disso, ela irá presidir no lançamento oficial do Ferguson Crest, provavelmente neste verão. Quando o assunto se volta a sua vinícola, o tom de Fergie muda de alegre para um pouco sentimental. Quando seu pai se mudou para uma casa no interior de Santa Barbara procurou então comprar um pedaço de terra próximo. Desde então, Pat Ferguson tem plantado as sementes e cuidado da vinha. “Ele é um horticultor”, Fergie diz, ele ensinou à ela a crescer laranjas, kumquats e amoras, quando ela era criança.

“É um investimento”, Fergie fala sobre a vinícola. “Eu estou investindo em imóveis. Além do mais, meu pai terá uma ótima casa”. Ela não espera produzir muitas garrafas – talvez umas 1.000 caixas de Syrah, também como Viognier e Cabernet Sauvignon.

Um dia antes da Fergie dirigir-se para o Coachella e ver algumas bandas que estão por vir, ela está cuidando de seu marido, que está ficando com um resfriado. “Eu fiz a ele um chá para dormir”, ela diz. “Eu estou fazendo coisas de esposa também”. Ela ri, como se a ideia da superstar com um portifólio poderoso é brincar de enfermeira é um pouco contraditório. “Esta é uma outra marca minha – ser esposa! É definitivamente uma marca que eu adoro investir”.

 Veja a capa da revista:


  Veja também fotos de Fergie para a revista:



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