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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

SWU estimula mercado de aluguel temporário em Paulínia



O promotor de eventos Alexandre Gomes recebe 15 contatos por dias, entre ligações e e-mails. “Eu sabia que viriam muitas pessoas e resolvi alugar as melhores chácaras da cidade”, afirma. Há quatro meses, de antemão viu desenhado o mercado de aluguel temporário gerado pelo SWU, buscou espaços disponíveis para locação e explicou sua ideia aos proprietários: oferecer um pacote de serviços aos viajantes que desembarcarem em Paulínia para o festival.
Gomes alugou seis chácaras na cidade e criou um site para oferecer a hospedagem, que inclui segurança, transporte e alimentação. “Eu não posso vender um lugar só pra pessoa dormir”, comenta. Para oferecer os serviços, contratou empresas especializadas e terá disponível 9 veículos que farão o transporte dos viajantes do aeroporto de Viracopos (ou rodoviária) até as chácaras; e ida e volta do local de hospedagem até a arena do SWU.

Com a expectativa de acomodar 180 pessoas de diversos estados do País, o promotor de eventos já fechou o aluguel de duas das seis chácaras. Uma delas pra um grupo de 30 pessoas que viajarão 3.700 quilômetros de Manaus (AM) a Paulínia. “Estamos divulgando para atrair pessoas dos países do Mercosul também”, afirma.

 “Nunca fiz locação assim”, diz a corretora de uma imobiliária de Paulínia Célia Bernardes. A demanda gerada pelo festival fez com que proprietários pedissem que ela intermediasse os contatos por aluguel temporário.
Dois dias depois de anunciar o aluguel de uma casa a 10 minutos da arena do SWU, o gerente comercial Danilo Henrique Fernandes fechou a locação para um grupo do Rio de Janeiro, que chega a Paulínia em 11 de novembro, um dia antes do festival. Mais do que alugar o imóvel, vai ser uma espécie de guia para o grupo, auxiliando os viajantes a se localizarem na cidade.

Já o dono de uma pousada na cidade, José Pedro de Souza Filho separou cinco quartos para alugar a quem vai ao SWU. Pode receber até 15 pessoas e os interessados estão aparecendo. “Recebi contato de pessoas do Rio de Janeiro e Sorocaba”, diz.
A delegada da regional de Campinas do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), Sandra Catarina Moreira, explica que, uma das principais diferenças de um contrato de longo prazo para o de temporada é a possibilidade de cobrar o aluguel adiantado.

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